terça-feira, fevereiro 13, 2007

Consciência ambiental na F-1?

Quem assistir a uma corrida de Fórmula 1 em 2010, dificilmente vai notar alguma diferença externa entre os carros de então e os que vão começar a temporada de 2007 no próximo mês. Mas se acompanhar as evoluções tecnológicas que estão previstas para os próximos anos saberá com certeza: o que está saindo pelo escapamento é muito, muito diferente. Quem garante sabe do que está falando: é o presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Max Mosley.
Até o fim deste ano, a FIA promete desenvolver um regulamento que obrigue os carros de competição a serem menos poluentes. A regra deve entrar em vigor em 2009. A partir de 2010, outra nova obrigação: os carros vão ter que aprender a recuperar a energia perdida em forma de calor e convertê-la em velocidade -- ainda não se sabe como isso será feito, mas uma possibilidade é um dispositivo que utilize o aquecimento dos discos de freio para mandar energia a algum tipo de propulsor. Mas de onde veio toda essa preocupação com o meio ambiente em um esporte conhecido por usar litros e litros de combustível sem pensar duas vezes? Consciência ambiental? Para o presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo, Paulo Scaglione, que faz parte do Conselho Mundial de Esporte da FIA, também. "A FIA vai muito além do que a maioria das pessoas pensa, muito além das corridas. A preocupação com o meio ambiente já existe na Federação há muito tempo, mas não é o tipo de coisa que eles divulgam. Agora, essa preocupação simplesmente alcançou o mundo do esporte", afirmou Scaglione.

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