terça-feira, julho 22, 2008

Coringa levou Heath Ledger à morte?

Quando o ator Heath Ledger foi encontrado morto em seu apartamento, em janeiro deste ano, Jack Nicholson reagiu com uma gargalhada à la Coringa e o seguinte comentário: “Eu o avisei!”.

Agora, com a chegada de “Batman – O cavaleiro das trevas” aos cinemas e a revelação da macabra atuação de Ledger como o Coringa, o comentário de Nicholson (que interpretou o vilão em 1989) se faz mais pertinente do que nunca. Para o público que confere o novo “Batman”, fica a inevitável pergunta: será que o Coringa levou Heath Ledger à sua trágica morte?


Foto: Divulgação
Heath Ledger como o perturbado Coringa de ''Batman - O cavaleiro das trevas''

Poucas semanas antes de sua morte por overdose acidental de medicamentos, Ledger revelou à imprensa que, durante as filmagens de “O cavaleiro das trevas”, tinha dificuldades para dormir à noite. “Não conseguia parar de pensar; meu corpo ficava exausto, mas minha mente continuava”, disse o ator em entrevista ao “New York Times” em novembro.

O ator Aaron Eckhart, que atuou ao lado de Ledger no novo “Batman”, conta que o papel do Coringa teve um impacto negativo sobre o ânimo do colega. “Eu via Heath como um ator brilhante e também como uma pessoa muito alegre quando ele não era o Coringa, antes ou depois do trabalho. Mas atuar é algo que te consome totalmente e tenho certeza de que Heath teve de pensar em coisas que não eram sempre agradáveis”, disse Eckhart em entrevista ao G1 por telefone.

“A piração é interna, não tem nada a ver com o personagem”, diz o psiquiatra e psicanalista Luiz Alberto Py, que nega a teoria de que o chamado “efeito Coringa” teria levado Ledger ao suicídio. “As pessoas têm problemas de dentro para fora, não de fora para dentro”, argumenta o especialista.

Fonte: G1

Batman seria possível na vida real, mas justiceiro teria carreira curta!

Foto: Divulgação
Divulgação
Imagem de Batman em seu novo filme. (Foto: Divulgação )

De todos os super-heróis, Batman é o mais terrestre. Não tem superpoderes oriundos de um mundo distante e tampouco foi mordido por uma aranha radioativa. Tudo o que o protege do Coringa e outros vilões de Gotham City é sua inteligência e um físico moldado por anos de treinamento – combinados a uma vasta fortuna para alcançar seu potencial máximo e equipá-lo com Batmóveis, Batcabos e outros Bat-apetrechos, é claro.


No blockbuster de 2005 "Batman Begins", o vingativo Bruce Wayne (interpretado por Christian Bale) afia seus instintos assassinos nas ruas por sete anos antes de se jogar numa prisão butanesa e se envolver com a misteriosa Liga das Sombras, que o ensina o caminho do ninja.


Para investigar se alguém como Bruce Wayne poderia fisicamente se transformar em uma devastadora gangue de um homem só, procuramos E. Paul Zehr, professor associado de cinesiologia e neurociência na Universidade Vitória, na Columbia Britânica (Canadá), e praticante de Chito-Ryu karate-do há 26 anos. O livro de Zehr, “Becoming Batman: The Possibility of a Superhero” ("Tornando-se Batman: A Possibilidade de um Super-Herói), da The Johns Hopkins University Press, com lançamento previsto para outubro, trata exatamente da nossa questão. Segue uma transcrição editada da conversa.

Scientific American: O que os gibis e filmes nos contam a respeito das habilidades físicas de Batman?
E. Paul Zehr: Há uma citação de Neal Adams, um grande desenhista de Batman, que diz que o Homem-Morcego venceria ou poderia participar de todas as competições das Olimpíadas. Se eu fosse seu treinador, provavelmente o colocaria no decatlo. Embora Batman seja mostrado nos gibis como o mais forte e o mais rápido e todas essas outras coisas, na verdade não é possível ser tudo isso de uma só vez. Para ser Batman corretamente, o que você realmente precisa é ser excepcionalmente bom em muitas coisas diferentes. É quando você junta todos os pedaços que você tem o Batman.

Sciam: O que é mais plausível na caracterização das habilidades de Batman?
Zehr
: Você poderia treinar alguém para ser um fabuloso atleta e ter uma experiência significativa em artes marciais, e também para usar alguns de seus equipamentos, que exigem uma grande proeza física. A maior parte do que você vê ali é viável no nível de que alguém poderia ser treinado àquele extremo. Veremos esse tipo de coisa em menos de um mês, nas Olimpíadas.

Sciam: O que é menos realista?
Zehr: Um ótimo exemplo está nos filmes, quando Batman luta contra múltiplos oponentes e de repente está enfrentando dez pessoas. Se você apenas estimar a rapidez com que alguém pode socar e chutar, e quantas vezes você pode atingir uma pessoa por segundo, chega-se a números como cinco ou seis. Isso não significa que você conseguiria lutar com cinco ou seis pessoas. Mas também é difícil para quatro ou cinco pessoas atacarem alguém simultaneamente, por ficarem no caminho uns dos outros. Mais realista seria haver dois agressores.

Sciam: Por quanto tempo Bruce Wayne teria de treinar para se tornar Batman?
Zehr: Em algumas das linhas do tempo vistas nos gibis, a história é que ele fica fora por cinco anos – algumas vezes são de três a cinco anos, ou oito anos, ou doze. Em termos das mudanças físicas (força e condicionamento), isso está acontecendo bem rapidamente. Estamos falando de três a cinco anos. Considerando as habilidades físicas necessárias para se defender de todos esses oponentes o tempo todo, eu diria de 10 a 12 anos. Provavelmente a representação mais realista de Batman e seu treinamento está em "Batman Begins".

Sciam: Por que um tempo de treinamento tão longo?
Zehr
: Batman realmente não pode se dar ao luxo de perder. Perder significaria a morte – ou pelo menos a impossibilidade de ser Batman novamente. Mas outro ponto importante seria ter habilidades suficientes para se defender sem matar ninguém. Porque isso faz parte de seus princípios. Seria muito mais fácil lutar contra alguém se você pudesse incapacitá-lo com força extrema. Atingir alguém na garganta poderia ser um golpe letal. Isso é bem fácil de fazer.


Mas se você está pensando em algo que não resulte em força letal, isso é mais delicado. Ser tão bom, lutar sem ferir ninguém de forma letal, exige um nível extremamente alto de habilidade que levaria talvez de 15 a 18 anos para ser acumulado.

Foto: Divulgação
Heath Ledger como Coringa, inimigo de Batman (Foto: Divulgação)

Sciam: De onde vem o número de 15 a 18 anos?
Zehr:
Vem do meu próprio treinamento em artes marciais e do aprendizado de quanto tempo uma pessoa leva para responder a situações simples – sem falar nas complexidades de bombas de fumaça explodindo e pessoas usando grandes Bat-trajes. Não importa quanto treinamento você tenha, quando estamos sujeitos a uma grande quantidade de stress psicológico, cometemos muito mais erros.


A polícia fala nisso quando utiliza o chamado treinamento baseado na realidade. Levam-se anos e anos e anos para se ter a segurança de ser capaz de agir quando alguém está atacando você de verdade.

Sciam: O que é um regime de treinamento realista?
Zehr:
Eu não coloquei um manual de treinamento no meu livro, mas seria interessante fazer um treinamento de pesos especializado para desenvolver a habilidade de trabalhar em uma intensidade muito alta durante talvez de 30 segundos a um minuto (o período máximo de tempo associado com suas lutas).


Um dos primeiros gibis o mostra levantando um peso enorme acima de sua cabeça. Esse não é o tipo correto de adaptação para socar e chutar. Ele precisa se assegurar de que esteja usando todas as habilidades treinadas ao mesmo tempo, para que realmente utilize as adaptações (físicas) lentamente obtidas. Nas artes marciais convencionais, quando pessoas recebem treinamento com armas, trata-se de um tipo de treinamento de poder e força.

Sciam: Que efeitos todo esse treinamento teria no corpo de Bruce Wayne?
Zehr: Pesquisei o que a DC Comics e alguns outros livros dizem (sobre o físico de Batman). Assumi a estimativa de que Bruce Wayne começou com aproximadamente 1,90m e 84 quilos. Dei-lhe 20% de gordura corporal (levemente abaixo da média) e um índice de massa corporal de 26. Digamos que depois de 10 ou 15 anos, depois de transformado em Batman, ele pese cerca de 95 quilos com 10% de gordura corporal. Ele provavelmente ganhou mais de 20 quilos de músculos. Seus ossos realmente seriam mais densos, o oposto da osteoporose.

Sciam: Estamos falando de ossos densos de uma forma fora do comum?
Zehr: A mudança percentual é bem pequena – talvez 10%. No judô, onde se vê muitos agarramentos e tombos, você terá mais densidade nos ossos longos do tronco. No karatê e outras artes marciais onde ocorrem muitos chutes, haverá uma densidade bem maior nas pernas. O Muay Thai (kickboxing) é um ótimo exemplo. Eles sempre dão esses chutes com a tíbia. Eles tentam condicionar o corpo chutando objetos progressivamente com mais força e por mais tempo.

Sciam: E quanto ao tempo de reação?
Zehr: Há evidências de que especialistas em algo como futebol americano e hóquei têm uma habilidade aprimorada para perceber o movimento no tempo. No livro, uso o exemplo de Steve Nash arremessando a bola, mesmo que ele não possa ver onde o recebedor do passe estará. Especialistas são capazes de extrair mais informação com maior rapidez que os outros. É quase como se os seus sistemas nervosos ficassem mais eficientes.

Sciam: Como Batman conseguiria descansar o suficiente?
Zehr
: A dificuldade para Batman é que ele precisa tentar dormir durante o dia. Ele ficará muito cansado, na verdade, a menos que possa realmente trocar o dia pela noite. Se fosse apenas um sujeito noturno, ele seria muito mais saudável e teria um sono bem melhor do que se continuasse a se comportar como faz hoje, que é receber alguma luz aqui e ali. Isso vai estragar seus padrões e a duração do sono.

Sciam: Combater os criminosos de Gotham todas as noites não teria seu preço?
Zehr: A parte mais irreal da forma como Batman é retratado é a natureza de seus ferimentos. Na maior parte do tempo, nos gibis e nos filmes, mesmo quando ele ganha, geralmente acaba levando uma boa surra. Há um fracasso real em mostrar o efeito cumulativo disso. No dia seguinte ele está fazendo a mesma coisa, tudo de novo. É mais provável que ele estivesse cansado e ferido.

Sciam: Há alguma indicação nos quadrinhos sobre a longevidade da carreira de Batman?

Zehr: Os gibis são realmente vagos em relação a isso, obviamente. Em “Cavaleiro das Trevas”, graphic novel de Frank Miller, vemos um Batman envelhecido voltando da aposentadoria, que aparece mais fraco e cansado. Em algum lugar entre 50 e 55 anos, ele provavelmente se aposenta. Seu desempenho está decaindo. Está sempre enfrentando adversários mais jovens. Isso é bem no fim de quando ele será capaz de se defender e não ter de lidar com aquela força letal. Isso foi mostrado em uma série animada chamada "Batman Beyond."

Sciam: Ah, sim. É o futuro; Batman está velho e treina um garoto para substituí-lo.
Zehr: Você conhece aquela série? O que aprendemos é que Batman, já mais velho, mas antes de se aposentar, realmente usou uma arma contra um malfeitor, porque precisou fazê-lo. Suas habilidades o deixaram na mão de forma que ele não foi capaz de se defender sem machucar outra pessoa. E foi aí que ele decidiu se retirar da cena.

Sciam: Como todas as surras afetaram sua longevidade?
Zehr
: Lembrando que ser Batman significa nunca perder -- se você analisar eventos consecutivos onde lutadores profissionais tiveram de defender seus títulos, como Muhammad Ali, George Foreman, Ultimate Fighters –-, o período mais longo que encontrará é de cerca de dois ou três anos.

Isso de certa forma bate com a carreira média dos runningbacks (corredores do futebol americano) da NFL. É de aproximadamente três anos. (Essa é a estatística que consegui no site da Associação de Jogadores da NFL.) A questão é que não é muito longa. É muito duro se tornar Batman em primeiro lugar, e é duro se manter quando você chega lá.

Sciam: Há uma pesquisa sugerindo que concussões podem gerar depressão em jogadores da NFL. Esse poderia ser um motivo pelo qual o Cavaleiro das Trevas é tão pensativo?
Zehr: Passei por muitos quadrinhos e graphic novels e só encontrei um par de exemplos onde alguns dos golpes na cabeça de Batman tiveram o efeito de algo como uma concussão.

Na vida real, esse seria um resultado bastante provável. Ele é capaz de compensar alguns dos danos físicos à sua cabeça porque o uniforme funciona um pouco como um capacete. Mas esses golpes definitivamente somariam. Já que eles não admitem que ele tenha concussões, você não pode defini-las como a razão pela qual ele é pensativo.

Sciam: Você acha que Batman tomaria esteróides para se curar mais rapidamente?
Zehr: Não. Há um gibi onde ele tomou esteróides. Ficou um pouco louco e desistiu deles.

Sciam: Na sua opinião, quantos de nós poderiam se tornar um Batman?
Zehr
: Se pegarmos a porcentagem de bilionários e multiplicarmos pela porcentagem de pessoas que se tornam atletas olímpicos, provavelmente chegaríamos a uma estimativa próxima. O ponto mais importante é o que um ser humano realmente consegue fazer. O alcance do desempenho que você pode conquistar é simplesmente enorme.

*Distribuído por "The New York Times Syndicate".

Fonte: G-1

sexta-feira, maio 02, 2008

restos do carnaval

ONG promove eleição de 'melhor prefeito do mundo' pela internet'!

Uma organização não-governamental baseada em Londres está promovendo um concurso para escolher o "melhor prefeito do mundo".
Segundo a entidade internacional City Mayors, que monitora administrações municipais em todo o mundo, o concurso World Mayor tem como objetivo identificar os prefeitos que mais se destacaram na gestão das suas cidades.
Com base em indicações de 100 mil internautas de diversas partes do mundo, a City Mayors selecionou 50 prefeitos. A escolha do vencedor será feita através de votação pela internet e o resultado deve ser anunciado no próximo mês.
A lista dos 50 finalistas inclui três prefeitos da África, dez da América do Norte, 11 da América Latina, 11 da Ásia e 15 da Europa. O único brasileiro da lista é o prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB).

Com certeza o Prefeito de Manaus não passou nem perto da lista dos 50 melhores...Só para ilustrar vou repetir uma foto já publicada!

Fiat pode fazer nova versão do Topolino!

Foto: Gabriella Sandoval/G1
O acordo que a Fiat com o fabricante da Sérvia Zastava pode trazer de volta ao mercado internacional o Topolino, carro que foi um dos símbolos da Fiat entre as décadas de 1930 e 1950. O acordo firmado na quarta-feira (30) prevê a produção de um minicarro na fábrica em Zavodi Crvena Zastava, cidade a 140 km de Belgrado, capital da Sérvia.
O novo Topolino aproveitaria a plataforma do Fiat 500 ("Cinquecento"), carro muito popular na Europa, e iria seguir a política de expansão de mercado e do portfólio de produtos da Fiat pelo mundo. História
O Topolino foi produzido de 1936 a 1955, com um total de 520 mil unidades produzidas. Na época de sua produção, o carrinho da Fiat era um dos menores carros do mundo. Ganhou o nome em alusão ao ratinho Mickey Mouse, conhecido como Topolino na Itália. O carro era equipado com um motor de quatro cilindros de 569 cilindradas capaz de alcançar a velocidade máxima de 85 km/h. O radiador ficava atrás do motor.
O Topolino foi substituído pelo Fiat 500 na metade dos anos 50. Alguns colecionadores brasileiros conservam antigos modelos do veículo.

Uno com 75 cv e painel com econômetro...


Enquanto o novo Fiat Uno não chega, o fabricante italiano faz o que pode para manter o Mille atrativo, mesmo investindo pouco. Apesar disso, e mesmo com um projeto que já tem mais de 20 anos, o hatch segue firme na terceira posição, superando projetos mais modernos, a exemplo do Chevrolet Celta. Já o projeto do novo Uno está na fase de cotação de peças, seu desenvolvimento segue junto com o do novo Palio, previsto para 2010.
Para a linha 2009, muda a grade frontal, com filetes mais estreitados e logotipo vermelho, e calotas redesenhadas. No interior, a padronagem de revestimento dos bancos e quadro instrumentos também são novos.
Na linha 2008, o Mille já havia recebido alguns mimos, como luz de cortesia que se acende ao abrir a porta. O porta-malas passa a ser revestido de carpete, o motor do limpador de pára-brisa está protegido por uma tampa para que não fique exposto como nos modelos anteriores e a alavanca de marchas é a do Palio Fire.

Painel terá nova cor e oeconômetro!
O painel terá o quadro de instrumentos com o fundo cinza, sendo que o velocímetro com fundo branco. E, além do marcadores de temperatura e de combustível. O painel recebeu o econômetro, instrumento que indica se o condutor está dirigindo de maneira econômica ou não. O instrumento é dividido em duas faixas, sendo que a azul indica condução econômica e a amarela, consumo mais elevado. Ainda não foi dessa vez que recebeu o conta-giros. O nome do equipamento será Economy e estará disponível também no Palio e Siena Fire 2009.

Way
A versão com suspensão elevada do Mille passará a adotar o nome estampado na parte inferior das laterais e ainda irá adotar o logo Mille Way no lado esquerdo da tampa traseira. O nome Fire ficará sozinho do lado direito. As calotas também terão novo desenho.
Motor
Para atender as normas de emissões que entrarão em vigor, todas as marcas estão fazendo melhorias nos motores para linha 2009, e a Fiat até já registrou o nome de Ecofire para os propulsores Fire. Além de atender os limites, o fabricante aproveita para colocar no Mille o novo motor 1.0 de 73 cv (gasolina) - 75 cv (álcool), que fez sua estréia no Siena ELX 1.0 2008. Os protótipos circulam carregados com carga máxima para os testes com o motor, que será adotado em toda a linha 1.0 nos modelos 2009.

Kawasaki NinjaZX-10R...uma fera domada...


A superesportiva Kawasaki Ninja ZX-10R, modelo 2008, foi totalmente revista e atualizada. Tudo para ficar mais leve, mais compacta e mais potente, além de mais confortável e fácil de pilotar. Uma indigesta equação que fez a engenharia da montadora japonesa queimar fosfato sem economia. As mudanças técnicas também foram acompanhadas de modernizações no visual, que ficou menos arredondado, com formas mais retilíneas e vincadas.

Na musculatura, o motor, equipado com a tradicional arquitetura de quatro cilindros em linha, dotado de injeção eletrônica e refrigeração líquida, com 998cm³, passou de 182cv para 188cv a 12.500rpm, equivalentes, por exemplo, a três vezes mais que a potência de um carro popular, com motor de 1.000cm³. O motor teve a potência elevada e o peso reduzido em cerca de um quilo, graças ao emprego de componentes mais leves em sua construção.

Segredo
As propostas de uso e concepção dos motores de carros e motocicletas são completamente distintas, mas dão noção do potencial e grau de ferocidade e esportividade que a nova Kawasaki Ninja ZX-10R oferece, ainda mais com peso a seco (não-declarado) em torno dos 180kg. Com esses números, a badalada relação peso/potência gira em torno de 0,95kg/cv, ou pouco menos de um quilo, para cada cavalo de potência. Para domar a enorme cavalaria e deixar a moto guiável por pilotos comuns, o segredo foi adotar tecnologia.

Um segundo bico injetor no sistema de alimentação foi providenciado, para proporcionar uma entrega de potência, na medida do possível, mais suave, deixando o modelo mais amigável e fácil de controlar. Para também facilitar a pilotagem, a embreagem tem um sistema antitravamento, impedindo o bloqueio da roda traseira nas reduções mais radicais do câmbio de seis marchas, com transmissão por corrente. Para acompanhar as mudanças técnicas, o quadro, com dupla viga em alumínio, também foi revisto.

Visual
O quadro ficou compacto e também mais rígido, para suportar as novas exigências de esforço, com motor mais potente. A balança da suspensão traseira, no estilo banana, inspirada nas competições, também foi refeita. As exigências ambientais, cada vez mais severas, provocaram outras mudanças. O escape com saída alta deu lugar ao de saída baixa e lateral (direita), com formato mais largo, para abrigar o novo sistema catalizador, mais volumoso e eficiente.

Curiosamente, os piscas dianteiros foram encaixados em posição inédita, dependurados nas hastes dos espelhos. A carenagem também é diferente, com a frente mais bicuda. Já a traseira tem farolete com leds e suporte de placa dependurado. A suspensão dianteira (Kayaba) é invertida, com tubos de 43mm e 120mm de curso, e a traseira, mono, com 125mm de curso, ambas reguláveis. O freio dianteiro tem duplo disco margarida, com 320mm e pinças (Tokico) de quatro pistãos. O disco traseiro tem 220mm.

quinta-feira, maio 01, 2008

Sem comentários...


Enquanto o Prefeito promove propagandas MENTIROSAS, veiculada em rádio e tv em horário nobre dizendo que os buracos da Cidade de Manaus estão sendo tapados pelas máquinas da prefeitura...Um cidadão já sem forças e sem paciência de pedir ajuda a SEMOSB, em atitude desesperada...ilustra o descaso do PREFEITO!!!!
Esse ano é eleitoral...e parafraseando a frase de campanha da eleição do atual prefeito "seja inteligente não vote no Serafim!"...

Foto: by Diogo

segunda-feira, abril 21, 2008

O DODGE QUE POUCOS CONHECEM... DART BRASILEIRO!

Baseado no modelo americano do ano anterior, o Dodge Dart brasileiro foi lançado em outubro de 1969, em substituição aos Esplanada, Regente e GTX. A Chrysler apresentou o Dodge Dart na versão quatro portas, equipado com motor V-8 de 5.212cm3 e 198 CV, criando uma nova faixa de mercado localizada entre o Galaxie, o Itamaraty e o Opala 3800.


Dodge Dart 1970

Apesar de seu acabamento relativamente pobre, o carro entusiasmou o público, principalmente pelo seu extraordinário desempenho e força. Era fácil gostar do Dart à primeira vista, por suas linhas retas com cantos vivos, grade larga e bem desenhada e pela traseira com vidro côncavo, que parecia encravado na carroceria.

Os passageiros sentavam-se confortavelmente e a bagagem de cinco ou seis pessoas cabia sem maior dificuldade no amplo porta-malas. Dois detalhes decepcionaram um pouco o público: o espaço interno não era realmente tão grande como o aspecto do carro permitia supor e o conforto dos passageiros era um pouco prejudicado pela suspensão dura. Mas esta representava na verdade uma vantagem, em termos de estabilidade: o Dart comportava-se muito bem nas curvas, em relação a seu tamanho.

Quanto à mecânica, o Dart impressionava por ter o motor mais possante entre todos os carros nacionais fabricados até então: alcançava com facilidade velocidades acima de 170km/h, acelerando de 0 a 100km/h em apenas 12 segundos. Outro fator positivo evidenciou-se com o tempo: além de forte, o motor revelou-se um dos mais duráveis entre os que equipavam os carros nacionais de série. O grande torque (41,4kgm a 2400rpm) permitia ultrapassagens seguras; nas subidas, o Dart continuava como se estivesse numa estrada plana. Um de seus maiores inconvenientes era o consumo de gasolina: 4 a 5 km/litro. Também a autonomia foi criticada, pois o tanque comportava apenas 62 litros.

Como novidade, a suspensão apresentava barras de torção longitudinais na dianteira, em vez das tradicionais molas helicoidais e a direção, embora não fosse hidráulica, agradava bastante. Os proprietários reclamavam, no entanto, dos freios a tambor nas quatro rodas, que não correspondiam à expectativa, principalmente levando-se em conta as altas velocidades que o carro podia alcançar.


Dodge Dart Cupê, 1971. Com o lançamento desse modelo, o Dart de quatro portas deixou de ser o carro de série mais veloz do Brasil; com o mesmo motor, o cupê alcançava 180km/h.

'Super smash bros. brawl' ... Mario enfrenta Sonic em novo clássico da Nintendo!

Jogo de luta é perfeito para partidas em grupo, mas exagera nas batalhas 'de circo'.
Foto: Arte/G1
O encanador Mario luta contra o ouriço e arqui-rival Sonic em uma arena construída em meio a corridas de "Mario Kart". O que pode parecer delírio de um fã é, na verdade, "apenas" a terceira edição da série "Smash bros.", que coloca os principais personagens da Nintendo (e convidados especiais) em um simpático jogo de luta há 9 anos.
Em "Smash bros. brawl" vale, mais que nunca, a festa. Todos os personagens se enfrentam, sem times "do bem" ou "do mal", e utilizam variados golpes para derrubar inimigos, vencer lutas, acumular pontos e descobrir cada segredo escondido no jogo: novos cenários, personagens e até músicas bônus.
É o jogo perfeito para reunir amigos e travar batalhas entre até quatro pessoas ao mesmo tempo. O único porém é que, para iniciantes, o excesso de itens brotando na tela e o zoom que pode distanciar demais a arena chegam a transformar em bagunça as primeiras lutas. Atendendo a pedidos...
A Nintendo tem fama de atrair os fãs mais fervorosos do mundo dos games, e não é por acaso. "Super smash bros. brawl" prova que a produtora ouviu com cuidado os pedidos de jogadores desde que a segunda versão da série foi lançada, em 2001 para o GameCube.
Foto: Divulgação
Tudo que os "fiéis" consideravam sonho se tornou realidade: jogo on-line, mais itens especiais, um modo de jogo "aventura" e, principalmente, mais personagens.
Além dos "veteranos" Mario, Pikachu, Link, Donkey Kong e outros nove companheiros, a nova versão tem 12 personagens novos e mais 12 secretos, que aparecem conforme você vence torneios.
Entre os novatos estão Wario (o Mario "bizarro"), o Treinador Pokémon e os "rivais" da Nintendo: Sonic, da produtora Sega, e Solid Snake, da série "Metal gear", considerado um dos mascotes da Sony. Em vez de arranhar a personalidade do jogo, essa mistura só multiplica ainda mais os momentos marcantes.
O sistema de jogo continua essencialmente o mesmo: jogadores se enfrentam na arena, eliminando os adversários até se tornarem campeões de um torneio. No meio do caminho, muitos poderes especiais, armas secretas e itens "pipocando" pela tela.
Dessa vez, porém, "Smash bros." tem a opção "aventura", representada pela opção "Subspace emissary", que simula um roteiro que envolve o jogador em lutas com diversos personagens. Mas a história não convence - é só mais um opção de jogo para descobri mais segredos e detalhes.
E, como estamos falando de Wii buscar, não é surpresa que o jogo também tenha controles novos. O uso do controle Remote, que reconhece movimentos, com o Nunchuck, permite lutas mais agitadas, mas pode não ser a escolha óbvia, já que o jogo aceita os joysticks do antepassado GameCube e o controle "clássico" relançado com o Wii.
Foto: Divulgação
Nas opções on-line é possível jogar contra amigos previamente selecionados pelo "friend code" (código de registro dos usuários), enviar replays de lutas, imagens e até cenários próprios criados com o programa de construção.
A preocupação com os detalhes, os mini-jogos, troféus para colecionar e segredos para descobrir transformam "Smash bros. brawl" em uma enciclopédia dos tesouros da Nintendo. Referências a clássicos da empresa, de "F-Zero" a "Metroid", estão por todas as partes - sorte de quem encontrar todas elas.
Quem pode mais...
Foto: Divulgação
Para ser considerado um jogo de luta "puro", "Smash bros. brawl" exige que o jogador modifique as opções e elimine itens especiais - como fazem os jogadores profissionais para ter um briga mais "justa". Como uma celebração dos heróis de diversos jogos, porém, "Brawl" garante a diversão e muitas surpresas.
Só poderia - e aqui fica um pedido de um não-fanático que sempre acompanhou esses mascotes - facilitar os primeiros passos para os novatos que estão começando a conhecer o Wii, a Nintendo e a série "Smash bros."

Filho de Schumi corre com kart 'Alonso'...

Agência
Schumacher tem evitado aparecer nas corridas do filho por causa da mídia. Preocupado com o possível forte assédio ao filho de 9 anos, Michael Schumacher decidiu que seu filho iria competir de kart na Espanha, sob o pseudônimo de Mick Betsch, utilizando o sobrenome materno. De acordo com os diários espanhóis, Betsch corre na Open RACC, modalidade criada para formar jovens corredores e que, por ironia do destino, usa karts "Fernando Alonso", maior rival de Schumi em seus últimos anos de F-1 e que empresta o nome ao modelo.
A estréia do filho de Schumacher na categoria foi no circuito de Sils, em Gerona, no último final de semana e o garoto, que teve a companhia apenas do avô paterno, terminou a primeira prova em décimo e a segunda em oitavo. A temporada tem ainda mais três competições e a dúvida é se Michael Schumacher aparecerá para acompanhar o filho.

Barrichello pode trocar F-1 pela Indy...

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Apesar de dizer que pretende completar a marca de 300 grandes prêmios na Fórmula 1, Rubens Barrichello poderá se transferir para a Fórmula Indy na próxima temporada. Em entrevista à emissora americana "SpeedTV", o piloto da Honda confirmou ter estado em contato com a equipe Andretti Green Racing, de Mario Andretti, por um lugar no cockpit em 2009. O brasileiro disse ainda que estaria pronto a estudar seriamente a proposta.

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O contrato de Rubens Barrichello com a Honda na Fórmula 1 vence no final desta temporada e a montadora é a fornecedora oficial de motores para a categoria americana. A Andretti Racing é a atual campeã da IRL, com Dario Franchitti. A equipe também venceu em 2004, desta vez com o brasileiro Tony Kanaan.

Carro de James Bond afunda em lago durante filmagens!

Um carro usado nas filmagens do próximo filme de James Bond, “Quantum of Solace”, previsto para estrear no final deste ano, afundou em um lago no norte da Itália, no sábado (19). Produtores afirmaram que o motorista do carro foi levado ao hospital com pequenos ferimentos.

De acordo com a equipe de filmagens, o carro, um Aston Martin, foi levado ao set de filmagens sob uma chuva muito forte durante a manhã. Então, ele escorregou da estrada e caiu na água, no lago Garda. O carro preto foi “pescado” da água por um guindaste.

Foto: AP
O carrão preto de Bond é resgatado por um guindaste!

domingo, abril 20, 2008

A pedidos...o maior avião de carga do mundo...Antonov An-225 Mriya

O Antonov An-225 Mriya é um avião cargueiro russo. Ele foi desenvolvido para transportar cargas enormes e pesadas que jamais poderiam ser transportadas por outros aviões de carga convencionais, incluindo os maiores Jumbos . É o maior avião de carga do mundo e só existem 2 deles. Ele pousa em chão de terra (com ou sem chuva) e até na neve (incluindo regiões remotas e desérticas da gelada Sibéria).O piloto designado para efetuar seu vôo inaugural olhou para aquele gigante, coçou a cabeça e disse: "Isto não pode voar! Um troço desses não tem como sair do chão..."
Veja as especificações:
Tipo de aeronave: Cargueiro de transportes internacionais .
Propulsão: 6 turbinas ZMKB Progress Lotarev D-18T Peso máximo de carga permitido para conseguir decolar: 600 toneladas.
Peso máximo de carga útil (interna ou externa): 250 - 275 Toneladas (achou que 600 toneladas fosse muito?...)
Envergadura de asa: 88.4 metros
Comprimento: 84 metros
Velocidade: 800 km/h
Altura: 18.1 metros (excluindo o trem de pouso)
Dimensões de carga: 35.97m de comprimento; 6.4m de largura; 4.39m de altura
Autonomia de vôo com carga máxima: 4.500 km
Autonomia de vôo com "tanque" de combustível cheio: 15.400 km
Tripulação: 7 pessoas - pode transportar mais de 1500 pessoas em seu compartimento de carga!

sexta-feira, abril 18, 2008

DEZ com louvores ao Gal. Augusto Heleno!


Me causou estranheza o Presidente Lula cobrar explicações do Gal. Augusto Heleno , no que diz respeito as suas declarações sobre a política indigenista brasileira , logo ele que nunca sabe de nada, cobrando explicações.
Tal cobrança toma maior impacto quando confrontamos situações de crise no governo, não recordo do Presidente ter pedido, muito menos da Ministra da Casa Cívil demonstrando um exercício a moralidade ter explicado ao POVO BRASILEIRO os gastos exorbitastes com os cartões corporativos que foram criados como intuito de custear gastos exclusivamente governamentais, no entanto estavam custeando o LUXO e a VAIDADE dos "homens e mulheres do governo".
Senhor Presidente, paciência tem limite, se é para cobrar explicações, cobre de quem as realmente a deve, em nenhum momento nas declarações feitas pelo General Augusto Heleno o mesmo feriu a moralidade a ética e/ou hierarquia, pilastras que firmam a instituição, as palavras proferidas pelo General apenas espelham a realidade de quem estuda e conhece o assunto e os fatos em loco. Precisamos abandonar essa prática de inversão de valores, onde ocultar ou maquiar fatos seja o correto a se fazer, muito pelo contrário a verdade é remédio amargo que se deve tomar para combater as enfermidades que tomam conta do país.
O bom de tudo isso é que homens como o Gal. Augusto Heleno, nos faz acreditar que esse nosso país ainda tem uma ponta de esperança, que em meio a escândalos e crises governamentais e partidárias ainda existam pessoas que lutem por um Brasil melhor, portanto NÃO DEVE EXPLICAÇÕES ALGUMA o General.
Quero ressaltar, até por força da minha formação acadêmica que em meio a todo o discurso proferido pelo militar em questão uma declaração em específico me chamou atenção. Quando o General declara não obedecer a nenhum governo a não ser o Estado brasileiro, estando respaldado pelo Art 142 da Constituição Federal de 1988, o militar sinaliza que o conflito indígena está se tornado uma ameaça a ordem geográfica, governamental podendo causar inclusive riscos a soberania Nacional, o que pode a causar no futuro um conflito de proporção mundial.

sábado, abril 12, 2008

Consumo de álcool supera o de gasolina pela primeira vez em 20 anos...Um vva aos pé-de-cana!

Jornal Hoje

O consumo de álcool (anidro e hidratado) superou o de gasolina primeira vez desde o final da década de 80, no auge do Pró-Álcool. Em fevereiro, o país consumiu 1,432 bilhão de litros, contra 1,411 bilhão de litros de gasolina, uma diferença de 21 milhões.
A informação é do superintendente de Abastecimento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Edson Silva, ao lembrar que a previsão era de chegar a essa diferença somente em abril. Ele atribuiu o resultado à queda no preço do álcool comercializado nas bombas, aliada ao aumento das vendas de carros do tipo bicombustível (flex).
Segundo a ANP, o consumo de álcool hidratado fechou o primeiro bimestre do ano com crescimento de 56%, em relação a igual período do ano passado, enquanto o de gasolina cresceu apenas 2,9% e o do diesel, 11,5%.
Em janeiro do ano passado foram consumidos no país 1,520 bilhão de litros de gasolina e 1,088 bilhão de litros de álcool (anidro e hidratado). Já em dezembro, a diferença no consumo dos dois combustíveis chegava a menos de 100 milhões de litros, com 1,703 bilhão para gasolina e 1,604 bilhão para o álcool. Em janeiro deste ano, era de apenas 49 milhões, com 1,515 bilhão de gasolina consumida e 1,466 bilhão de álcool.
Para Edson Silva, esta é uma realidade que veio para ficar e com isso o país passa a consumidor em maior escala de um combustível ecologicamente mais limpo e proveniente de fonte renovável.

Honda CB 600F Hornet fica mais leve e ganha novo visual.

Foto: Divulgação
Honda apresentou na quinta-feira (21) a nova versão da CB 600F hornet, mais leve e com visual repaginado. As mudanças enfocaram o design arrojado, aliado a melhor desempenho, mais segurança e facilidade de pilotar.
O peso total da nova Hornet é de 173 kg a seco, o que representa 8 kg a menos do que a versão anterior. Os tubos de aço do chassi foram substituídos por uma estrutura de alumínio, o que trouxe mais leveza ao conjunto.
A moto é equipada com motor DOHC (Double Over Head Camshaft), que gera potência máxima de 102 cv; a versão anterior gerava 96,5 cv. A nova versão conta também com o sistema de injeção eletrônica de combustível PGM-FI (Programmed Fuel Injection), que ajuda a emitir menos poluentes na atmosfera.
Além de leve e mais "ecológica", a moto - disponível nas cores preta e vermelha metálica - , deve agradar em cheio aos amantes de um visual mais radical e agressivo.
Para reforçar a segurança, o modelo vem com freios ABS (Anti Lock Brake System), com CBS (Combined Brake System) como versão opcional.
A nova Hornet vai custar entre R$ 30.837, na versão Standard, e R$ 33.137, na versão ABS/CBS Opcional, e chegará às lojas em abril.

Foto: Divulgação
O peso total da moto é de 173 kg a seco, 8kg mais leve em comparação com a versão anterior.

Foto: Divulgação

Mach 5 no autódromo José Carlos Pace, em Interlagos!

Uma réplica do Mach 5, o carro do filme "Speed Racer" estará em exposição no autódromo José Carlos Pace, em Interlagos, neste sábado (12) e domingo (13), na abertura da temporada de Stock Car. O filme está previsto para estrear nos cinemas brasileiros no dia 9 de maio.

Foto: Toshifumi Kitamura/AFP

O protótipo do Mach 5 foi desenvolvido pela equipe de produção do filme e chegou ao país desmontado. Para alcançar suas dimensões originais (mais de 5 metros do bico à cauda, largura de 1,9 metro, altura de 1,12 metro a partir do solo e peso aproximado de 250 kg), o Mach 5 passou por um processo de montagem que incluiu suas rodas e pneus, retrovisores e barbatanas e seu volante encaixado no painel.
O filme Speed Racer tem em seu elenco Emile Hirsch no papel-título e Christina Ricci como Trixie, sua namorada. John Goodman e Susan Sarandon interpretam os pais do piloto e Matthew Fox será o misterioso Corredor X, principal rival de Speed.

100 anos da primeira travessia Rio-São Paulo por um carro. Relembrada por lendas e classicos!

Ronaldo Pelli
Neste sábado (12), o Museu de Arte Moderna (MAM-RJ), no Aterro do Flamengo do Rio, foi a porta de entrada de uma espécie de túnel do tempo. Vinte carros clássicos, entre Oldsmobile, Cadillacs, Pontiacs, Mercedes-Benz e o Simca Chambord do Vigilante Rodoviário Carlos Miranda, partiram um pouco antes das 9h em direção a São Paulo para comemorar o centenário da primeira viagem automobilística entre as duas cidades.
Em 1908, o Conde de Lesdain decidiu usar um Brasier 16 HP para fazer a travessia numa época em que nem mesmo uma ligação por estradas entre as duas futuras metrópoles existia. A viagem do francês durou 33 dias.
Segundo o presidente do Automóvel Clube do Brasil (ACB), Ariel Gusmão, que organiza o evento comemorativo, a intenção é que a versão 2008 seja mais rápida. Em apenas um dia, eles querem chegar à capital paulista para, no domingo, partir para Santos. É que eles vão comemorar também a primeira travessia São Paulo-Santos, que completa cem anos neste 2008.
Alerta para golpe
Com a falência do Automóvel Clube do Brasil original, fundado em 1907 no Rio de Janeiro, Gusmão registrou a marca e levou o clube para São Paulo. Ele aproveitou o evento para fazer um alerta contra um golpe que está sendo praticado no Brasil inteiro.
Estelionatários ligam para a casa de vítimas oferecendo títulos do automóvel clube original, alegando que ele seria valioso. As vítimas pagam adiantado para o golpista que some com o dinheiro. Gusmão explicou que recebe cerca de 20 perguntas sobre o caso por dia.
Resgatando a memória
Ronaldo Pelli
Segundo o presidente do ACB, eles pretendem criar uma complexo automobilístico com um museu, um cartódromo e até um autódromo no estado de São Paulo - o local ainda não está definido.
Além dos carros clássicos, outro personagem histórico também fez uma participação especial na carreata. Um senhor de 75 anos se destacava entre os demais motoristas. Trajando o uniforme que o consagrou, Carlos Miranda era o próprio Vigilante Rodoviário, personagem do seriado da TV que protagonizou, famoso na década de 1960.
Assim que estacionou seu Simca Chambord também da década de 1960, exatamente igual ao carro que usava, seu Carlos, como todos o chamam, foi logo rodeado pelos fãs motoristas. Ele explicou que, agora, aposentado, pode participar mais de carreatas como essa.
"A minha intenção é resgatar a memória da TV, já que ninguém faz nada por isso", contou seu Carlos, dizendo que só tem um problema: a mulher. Ela acha que ele vive mais para o vigilante que para a casa. Opinião que todos a sua volta logo concordaram e compartilharam.

Fonte: G1

Coisa de Americano....Aluno é acusado de terrorismo por ameaçar matar Chuck Norris!

Foto: Reuters
Um jovem de 16 anos de uma escola em Pennsauken, em Nova Jersey, parece ter esquecido o significado do ditado "Matar Chuck Norris não faz com que ele morra, só o deixa mais bravo". O garoto foi descoberto com uma lista de pessoas que ele supostamente tentaria matar e incluiu, além de três alunos e um funcionário da escola, o nome do ator norte-americano.
O jornal "Philadelphia Inquirer" informa que o adolescente foi enquadrado na política de "tolerância zero" da escola, que fez uma blitz nesta terça (8). Um porta-voz do colégio teria dito que "as crianças não vão tomar conta do prédio".
O garoto foi suspenso por "ameaças terroristas" e pode ser expulso. Segundo o jornal, a polícia não encontrou armas com ele.

domingo, março 09, 2008

O jornalista Edgard Mello Filho escreve sobre as voltas que deu em Interlagos ao contrário com Ayrton Senna.

Saudades...

O jornalista Edgard Mello Filho volta ao Grande Prêmio nesta quarta-feira (25) com uma coluna clássica, intitulada "Saudades...", sobre as voltas que deu em Interlagos ao contrário com Ayrton Senna.
Estava na minha sala no autódromo quando o celular tocou. Era o chefe.
"Tudo bem aí?"
"Tudo, chefe, o que manda?"
"Seguinte, preciso ver algumas coisas aí. Preciso dar uma olhada porque o belga (Roland Bruynseraede, o Charlie Whiting da época) vai chiar, vai ter que mexer no Berger e no Mergulho."
"Você vem com o Esquilo e vamos dar uma volta com a Onça."
Onça era um Opalão quatro cilindros, preto, quatro portas. Um coitado. Ele estava caindo de podre e graças ao querido amigo Paulo Taliba consegui pegar o carro para o autódromo num rolo inacreditável entre departamentos. E acredite se quiser: o chefe se divertia muito guiando a Onça. Uma vez, duas ou três semanas antes do GP do Brasil de 1994, ele me ligou e disse: "Vou aí dar uma repassada nas obras, faz o shakedown do Onça".
O shakedown era colocar 42 libras nos pneus dianteiros e 39 nos traseiros (aliás, as únicas coisas novas do carro, presente dos bons amigos da Pirelli, quatro radiais 185 nos trinques), além de checar o arame da porta dianteira direita para ver se estava firme sem ataques de ferrugem.
Ele ria muito e nos divertíamos, principalmente quando eu, para dar um tempero, imitava o locutor da TV e narrava as voltas contra um imaginário piloto de pequena estatura e nariz enorme, docemente apelidado de "Narizinho". E um grande urso inglês chamado "Roaaarrr", com suas luvas uma de cada cor, vermelha na mão direita e azul na mão esquerda. Um canhão, rapidíssimo. Daqueles tipos que você acabava até gostando. A gozação em cima de "Roaarr" é que demorava um pouco para cair a ficha dele.
Deixei a Onça pronta, mas aquele dia seria especial. Ele chegou por volta das 17h20, com uma
Perua Audi S2. X-tudo. Turbo, cinco cilindros, jogada no chão, aquelas rodas absurdas. Aquele barulho metálico ardido de motor bravo (as BMWs também têm esse barulho característico de isca, pega).
Sentei no lado direito, passei o cinto e já cutuquei: "Isso aqui anda ou é para ir à missa?"
"Por quê?"
"Nada, só estou perguntando."
Entramos pelo portão de cima mesmo e viramos à direita, rumo ao "S" com o nome dele. No começo da descida, paramos. Ele ficou olhando para a brita. Não perdi a viagem: "Está lembrando do esparramo que o teu parceiro made in USA (Andrettinho) fez na largada do GP desse ano, aqui?"
"Isso acontece", desconversou.
Na saída da segunda perna, ele contou: "Aqui foi a primeira vez que a luz de pressão de óleo acendeu no final do GP do Brasil. Eu vi de relance e fiquei imaginando se não tinha sido impressão. Me preparei para olhar na outra volta e a tensão aumentou porque eu estava controlando o Damon e o alemão que vinham atrás. Eu estava muito ligado neles porque o Damon usava aquele carro de outro planeta e o alemão tinha aqueles cavalinhos a mais que o meu motor, por estar usando uma série à frente".
Perguntei, seco: "Não tem jeito de mexer neste contrato da Benetton com a Ford?". A resposta foi meio desanimadora: "O Ron está tentando, mas não vai ser fácil, o Flavio (Briatore) está marcando em cima".
Foi a deixa para matar a curiosidade: "Além da distribuição pneumática, tem mais alguma coisa na usina, não tem?", perguntei. A confirmação veio, como sempre, discreta: "É, tem algumas coisinhas". Emendei para não perder o momento: "Quantos cavalinhos o motor do alemão tem a mais tem a mais que o teu?" Ele, como sempre modesto, respondeu: "Um pouco". Cheguei junto, agora é a hora: "Um pouco quanto? Uns 90 hp?". Estava difícil tirar informação do homem. "Não, menos", falou. Resolvi forçar mais um pouco, já perto do limite: "70? Fala aí!" Ele manteve a guarda alta: "Não sei".
Agora vou cutucar para tirar o cidadão do sério e arriscar o meu pescoço: "Senhoras e senhores, estamos entrevistando um piloto de F-1 que não sabe quantos cavalos tem o seu motor, é espantoso!"
Foi o tempo de encolher o pescoço e levantar os ombros. O que veio a seguir foi em três idiomas: português, inglês e sou capaz de jurar que alguma coisa em japonês: "Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii" (censurado). Ficou piiiiiiiiii da vida.
Senti que poderia ser o momento e mandei uma paralela: "Não apela, vou chutar 40 a 45 burritos a mais". Silêncio, deu até para ouvir um pouquinho do CD do Phill Collins. Armou um bico e completou com um muxoxo: "Hummm, por aí".
Precisei dar uma descontraída no ambiente: "Respeitável público, além de perder o lugar para o anão na Williams, ainda guia corrida a corrida com 40 cavalitos a menos no motor!"
A seguir, momentos de uma leve baixaria e muita risada. Quando estávamos no final da Descida do Lago, já apontado para a subida do Laranjinha, o chefe veio com mais uma: "Essa saída do Lago me preocupa, se der uma escapada em pêndulo, com chicotada ao contrário, vai bater feio, precisava dar um jeito de mexer aqui".
Rebati: "Já pedi para os engenheiros da Emurb darem uma olhada no que é que dá para fazer. Aqui tem um complicômetro, chefia: a confluência dos lagos. A única saída de emergência é colocar o guard-rail mais próximo da pista para não deixar ganhar velocidade na hora que esparramar. O problema, chefe, é a hora que der uma pregada bem caprichada do lado esquerdo. A lâmina vai devolver e o "elemento" vai cruzar a pista de volta para o lado direito. Precisa ver se não pega ninguém, nenhum anu errante no contrapé da biaba".
Ele me deu uma olhada, armou uma risada de canto de boca, e conferiu: "Elemento, anu errante, contrapé da biaba?"
Devolvi bem curta: "Chefia, você entendeu, não estica".
Quando chegamos ao cotovelo - ou Bico de Pato -, ele comentou: "Aqui acendeu de novo a luz da pressão e desta vez eu vi e envelheci. Só me faltava esta, estava no final da prova. Na África do Sul devia ter chovido 15 voltas antes, e aqui, essa?! Ainda bem que o motor, que já tinha dado umas amarradas nas voltas atrás do safety-car, aguentou, já estava uma barra e agora a FISA ainda me penalizando não sei até agora por que. Fiquei um tempão atrás do Erik (Comas, que foi o rei do ventilador no GP, pois arrumou time pênalti para todo mundo) e, quando ele tirou o pé e me mandou passar, os caras me deram o pênalti".
(N.R.: túnel do tempo, forward: Montoya, tá vendo como é coisa antiga? Aposto que são os mesmos daquela época. Aliás, para mim esta turminha já vem daquele escândalo do Japão. Túnel do tempo, rewind.)
Subimos a Junção e, no final do Café, ele diminuiu. Levou a X-tudo para o lado direito, deu uma provocada para o lado esquerdo e chamou o freio de mão. Currupeio perfeito. Viramos 180º e já estávamos voltando para o Café, iniciando a descida para Junção. Pensei: acho que é agora, vou atiçar.
"Respeitável público, no espetáculo de hoje teremos Don Becon e sua peruazinha", brinquei.
Peruazinha foi a palavra mágica. Cutuquei a fera com vara curtíssima. "Você vai ver o que isso anda".
Infernizei: "É bom mesmo, porque os caras da BMW estiveram aqui na semana passada e eu executei uma M3. Achei que anda muito, por isso estou achando isso aqui meio lerdo". Aí o homem pegou no breu: "Então vamos ver quanto vira nesta pista ao contrário, você tem idéia?", perguntou. Pensei comigo: "Consegui incendiar a fera..."
Completei jogando mais um pouco de gasolina: "Não sei, mas vou abrir o relógio e navegar. Atenção, Siviero para Biasion, Junção à direita, freada forte e quarta, pé embaixo".
A partir deste momento foi só pintura. Adrenalina pura, movimentos precisos, derrapagens controladas, controle absoluto, um conjunto de ordens e contra-ordens que a S2 obedecia docilmente, como que sabendo quem manda, quem é o dono. O carro não ia para onde queria, e sim para onde "ele" queria e colocava. O cheiro de borracha queimada já era forte dentro do habitáculo.
Começando a subir o Mergulho, mandei: "Pironnen para Kankkunen, direita de alta, quarta, pé embaixo". Quando ia avisar do Bico de Pato, o cotovelo tinha chegado. O problema é que saímos meio atravessados para o lado contrário da curva que era para a esquerda (nós estávamos andando ao contrário). Nos últimos metros antes de passar do ponto e com um improviso espírita, ele "inventou" um pêndulo que, sinceramente, não sei onde ele foi buscar. Absurdo, já todo torto, ele deu uma provocadinha e a barata entrou na dele, ameaçou voltar, eu só ouvi ele dizer: "Te peguei!".
A partir daí foi mais ou menos assim. Na pequena balançada da direita para a esquerda, ele percebeu antes e pendurou nos alicates (ABS). O barulho lá embaixo na frente era característico: "Cram... Cram... Cram..." Tradução: não vai travar.
Quando a frente ameaçou entrar, ou melhor, quando a traseira ameaçou soltar, eu só ouvi um "rrrrrrrrrrrrrrrriiiiiippp". Freio de mão puxado, ni qui travou o eixo lá atrás, foi-se a traseira. Quando ela foi, assinou a sentença de execução do carro. O torpedo como um todo começou a contornar, girando sobre um eixo imaginário bem no meio do carro, fazendo uma meia lua, até chegar perto da metade da entrada do Bico de Pato.
Não sei se vocês estão percebendo a magia da manobra. Até aí, ele só vinha trabalhando com forças atuantes, sistema de freio em sequências de derrapagens controladas. Naquela sucessão de manobras, ele já vinha com a mão direita selecionando uma marcha adequada para a saída.
A curva que era para ter passado, não passou. Nós estávamos dentro dela, quase apontados para a saída, com a marcha ideal selecionada e a plataforma motriz em stand-by esperando a vez dela. Chegou. Lembro que bati os olhos no velocímetro estávamos entre 95 e 105 km/h. Aquele era o ponto. O pé direito dele foi junto com o meu berro: "Dá-lhe gás!". Naquele momento eu relembrei a ira dos deuses enfurecidos e a brutal potência da usina turbocomprimida da casa de Ingolstadt. Absurdo, absurdo, eu não conseguia definir se era castigo do céu ou coice de mula: com as costas coladas no banco, via a S2 seguir uma trajetória muito bem definida a caminho do Pinheirinho.
Sem deixar cair a peteca, emendei: "Kivimavi para Allen, terceira marcha cravado sem tirar o pé".
Mas sempre tem um mas. Quando ele apontou puxando para a direita, o foguete empurrou um pouquinho à frente, ameaçando alargar a trajetória. Junto com a tentativa de reação, ele imediatamente telegrafou o acelerador, fazendo a traseira escorregar e ficar mais ou menos a uns 15º apontada para o lado de dentro da curva. Era tudo o que ele queria para chamar potência no acelerador. Fizemos o Pinheirinho e o "S" (antigo) em dois pêndulos.
Quando chegamos perto da zebra saindo do "S" e a caminho do Laranjinha (só relembrando que estamos andando ao contrário na pista), comentei: "Nossa o que é no chão esse torpedo! O que fala essa usina e uma estupidez!". Ele completou "Você vai ver nas de alta".
Ao ouvir aquilo fiz uma reflexão: "Senhor, vou testemunhar a verdade, vou conhecer de perto o toque divino de um dos eleitos". O motor urrando, o turbo descarregando, a velocidade crescendo, o Laranjinha, a Subida do Lago velocíssima com freada forte para a segunda perna na entrada da reta a caminho do Berger. Todo o Berger à direita (nós estamos andando ao contrário). O pêndulo veloz direita-esquerda para subir o "S" dele. E mais, a encardida chegada da Junção morro abaixo, quinta a pleno.
Não teria como descrever para vocês, não encontraria palavras. São sensações que você sente quando por exemplo entra num Louvre e descobre nomes como Leonardo da Vinci, Raffaello, Sanzio, Michelangelo, Merisi, Rembrandt, Harmensz. Ou quando ouve Antonio Vivaldi, Franz Schubert, Wolfgang Amadeus Mozart, Ludwig von Beethoven, Johann Sebastian Bach ou mesmo uma "Rhapsody in Blue", de Gershwin.
Quando você percebe que está com alguém que faz parte desta lista dos "eleitos", como os citados acima, você se sente especial. Você vive um pequeno momento especial, que você vai levar para o resto da sua vida sem esquecer um detalhe.
Poesia ou não, sempre tive a impressão que Deus manda uns caras aqui na Terra para mostrar como Ele faz as coisas.
Mas, Edgard, não dá para contar?
Desculpe, não dá. Eu não tenho como descrever reações, comportamentos, atitudes, antecipações, acima de 200 km/h. Você simplesmente fica olhando sem querer perder nada.
É isso.
Não dá para contar, é uma coisa sua, como foi de Gagarin, Carpenter, Armstrong e Buz Aldrin. Como você quer ver tudo e não perder nada, alguma coisa você registra. O resto, você absorve. Acho que demos umas oito voltas, depois da terceira virou rotina, conversamos, demos risada, eu xinguei a FISA (para variar)... O cheiro de borracha queimada não parou, nem diminuiu, nós é que acostumamos com ele. Lá pela sexta volta perguntei sobre Donington a resposta você já sabe. A "peruazinha" S2, um demônio, serve até para ir à feira, mas não leva desaforo para casa. Aquele motor não tem cavalos, tem búfalos enlouquecidos que, quando provocados, fazem desabar uma tormenta.
Perto do portão de saída, falei: "Me deixa aqui, vou andando até a minha sala. Falou, até mais, chefia".
Preocupado, me pediu: "Qualquer coisa, me liga. Se chegar algum pedido da FISA, me passa por fax".
Para não perder o costume, provoquei na saída: "Fica frio. Da próxima vez, vem com um A8, tá bom?"
Ele deu uma gargalhada e se perdeu no transito da Teotônio Vilela.
Fico imaginando que, para quem pudesse andar com Jim Clark, Ronnie Peterson, Gilles Villeneuve, Jackie Stewart, Nelson Piquet e Michael Schumacher, a sensação deveria ser a mesma. Só sei que, lá pelas tantas, em casa, já na madrugada, olhei para o relógio e vi que o cronômetro ainda estava funcionando. Eu tinha esquecido de parar aquela volta que fiquei de marcar. Naquele momento, 1h30 da manhã, descobri que oito horas atrás eu tinha vivido uma aventura que ficaria na minha lembrança para o resto dos meus dias. Simplesmente ela se juntava a outras como o meu primeiro DKW de corrida, a minha primeira vitória com o Opala, a vitória nos "1000 Km de Brasília", a vitória nas "12 de Goiânia", a vitória no "Troféu José Carlos Pace" em Brasília, meu primeiro Campeonato Brasileiro de D3, o segundo, meu primeiro vôo num PA18 (todo mundo chamava de teco-teco).
Lembranças, memories, coisas que você não esquece mais.
Não sei se isso ajudou, mas por essa e outras experiências eu não tive nenhuma dúvida em ir para a frente das câmeras da TV Manchete naquele maio maldito e ficar berrando, durante oito ou nove horas, que podiam esconder todas as fitas que quisessem, mas ele não tinha errado. Alguma coisa tinha quebrado ou acontecido. Está bem, não discuto, tinha chegado a hora dele, ninguém foge dos desígnios de Deus. Mas ele foi de pé, como um grande campeão. Reduziu três marchas e freou. Quer mais consciência do que isso de uma situação de emergência?
Os números podem falar o que for, pouco me importa. Eu sou feito de emoção.
Nasci, vivi e vou morrer assim. A vida sem adrenalina simplesmente não tem graça. Jamais vou separar a emoção do coração. Por isso, onde você estiver:

— ACELERA, AYRTON. ACELERA, CAMPEÃO!

Edgard Mello Filho.

Propaganda do Civict Type R na Europa...Muito Boa vale esperar o video carregar!

sábado, março 01, 2008

Morre Boyd Coddington, rei dos 'hot rods'

O Protagonista do reality show 'American Hot Rod' morreu aos 63 anos.
Coddington criou o "Cadzilla", considerado uma obra-prima do design.

Foto: Da AP
Coddington se dedicava ao design e à mecânica do carro.
O rei dos hot rods (veículos customizados que mantêm a lataria de um carro antigo, mas com mecânica moderna), Boyd Coddington, morreu na manhã daa quarta-feira (27), nos Estados Unidos, aos 63 anos. A causa da morte não foi divulgada. Coddington era o protagonista do reality show “American Hot Rod” — apresentado no canal por assinatura Discovery Channel —, que retratava o dia-a-dia de sua oficina.
Boyd Coddington iniciou a carreira de customização de carros quando tinha 13 anos e criou um padrão de trabalho e criatividade com o popular “Cadzilla”, considerado uma obra-prima do design. A customização do carro foi baseada em um Cadilac ano 1950. Quem ficou com a obra de arte foi o astro de rock Billy Gibbons do grupo ZZ Top.
“Ele fez customizações que não foram feitas por mais ninguém. Mas o mais importante é que os carros que ele redesenhava continuavam a funcionar”, disse o diretor executivo do Museu Automotivo Petersen, em Los Angeles.
Coddington também era mecânico. Ele trabalhava na Disneyland durante o dia e consertava carros na garagem de casa durante a noite e aos fins de semana. As criações revolucionárias de Coddington atraiu a imaginação dos californianos malucos por carros e, assim, o rei dos hot rods começou as customizações e a fazer dinheiro.
Sempre vestido com camisas havaianas, Coddington dizia que amava seu reality show. “Os telespectadores são pessoas que viveram nas décadas de 1950, 1960 e 1970 e amavam esses carros. Agora, eles têm dinheiro”, disse em entrevista para a Associated Press em 2004.

Iron Maiden volta ao Brasil!

O Iron Maiden volta ao Brasil depois de quatro anos para um show apenas com músicas das décadas de 80 e 90.

O avião do Iron Maiden pousou na noite desta sexta-feira (29) no aeroporto de Guarulhos com o vocalista Bruce Dickinson no comando.
O grupo tem quase 40 anos de carreira. Setenta milhões de discos vendidos. A banda, que popularizou o heavy metal, reencontra os fãs brasileiros, responsáveis pelo maior público da história do Iron em apenas um show: 300 mil pessoas em 1985, no Rock in Rio 1.
A volta da banda ao Brasil é uma volta ao tempo. Desta vez, o Iron traz uma turnê só com revivals. Caça-níquel? Não para os fãs, que vão ouvir de novo as músicas dos discos de 82 a 88.
Nessa turnê, o Iron Maiden não viaja em vôos regulares. O avião que está vindo da Colômbia para São Paulo é só deles. Um boeing 757 pilotado pelo vocalista e comandante Bruce Dickinson. Como o vôo é particular, não aparece no painel da Infraero, mas existe um número usado para identificar a aeronave. O numero é 666, o numero da besta, nome de uma das músicas que fizeram a história do Iron Maiden e do heavy metal.
O avião personalizado chegou a São Paulo pouco antes das 20h desta sexta.
A banda seguiu direto pro hotel e foi lá que encontramos o vocalista Bruce Dickinson. Ele disse que há muitas explicações para o sucesso da turnê. Uma delas é a dedicação da banda.
“No palco, estamos 100% comprometidos com o show, poucas bandas hoje fazem isso”, diz ele.
Outro motivo é a sensação de ver o Iron Maiden ao vivo. “Você tem que estar lá. É alguma coisa que você não pode assistir no DVD ou no seu laptop”, afirma.
Ele promete um show ainda melhor do que aquele do Rock in Rio. “Na verdade, eu acho que esse vai ser melhor. Por uma coisa, eu acho que a gente toca melhor hoje. Nós fazemos um trabalho melhor com as nossas músicas”, completa.

Clássicos recentes dos games ganham novas versões em março!

Army of two (Xbox 360, PlayStation 3)

Foto: Divulgação
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'Army of two' leva ação cooperativa ao Xbox 360 e PlayStation 3 (Foto: Divulgação)

O "exército de dois homens" da Electronic Arts aposta na ação cooperativa para renovar os jogos de tiro. Os dois heróis avançam juntos pelas fases - e um deles pode ser controlado pelo computador se você não tiver com quem jogar.

A união faz em força em diversas situações: desde dar cobertura ao companheiro até ajudá-lo a subir em plataformas de difícil acesso.

Lançamento: 6 de março

Bully: scholarship edition (Xbox 360, Wii)
Foto: Divulgação
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Jimmy vai enfrentar mais do que provas de matemática na escola (Foto: Divulgação)

Depois de sobreviver ao ano letivo da Bullworth Academy no PlayStation 2, Jimmy Hopkins tem pela frente novas missões no Xbox 360 e no Wii.

O "garoto problema" vai conquistar garotas, enganar valentões, conquistar amizades e, claro, tirar boas notas nas aulas.

Não é um jogo inteiramente novo, mas é fundamental para quem não conhece a primeira versão.

Lançamento: 8 de março


Final fantasy crystal chronicles: ring of fates (DS)
Foto: Divulgação
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'Ring of Fates' permite até quatro jogadores no portátil DS da Nintendo (Foto: Divulgação)

Espécie de reencarnação da versão de GameCube, "Ring of fates" pode ser uma boa introdução ao vasto universo da série "Final Fantasy".

O destaque são as partidas cooperativas para vários jogadores: até quatro pessoas podem participar da mesma aventura pela conexão sem fio do portátil DS.

Lançamento: 25 de março

God of war: chains of Olympus (PSP)
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O espartano Kratos estréia no PSP depois de fazer história no PlayStation 2 (Foto: Divulgação)

A mitologia grega já foi explorada nas duas versões de "God of war" no PS2, mas ainda existe material inédito para justificar a cruzada brutal do espartano Kratos.

"Chains of Olympus" deve repetir com sucesso a fórmula de combates emocionantes + grandes seqüências de golpes. É tudo de que o portátil da Sony precisava.

Lançamento: 4 de março

Okami (Wii)
Foto: Divulgação
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'Okami' vai aproveitar os controles especiais do Wii(Foto: Divulgação)

"Okami" vai levar ao Wii lendas japonesas que acompanham um visual único já consagrado no PS2. A diferença, aqui, é o controle sem fio da Nintendo, que vai permitir que o jogador execute de maneira mais intuitiva os golpes que rasgam os inimigos - sem sangue, com muito estilo.

Complicado vai ser acompanhar a história, novamente repleta de "cenas com diálogos infinitos".

Lançamento: 25 de março


Pro evolution soccer 2008 (multiplataforma)
Foto: Divulgação
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Cristiano Ronaldo em partida de 'Pro evolution soccer 2008' (Foto: Divulgação)

Não se engane: trata-se da série "Winning eleven", que mudou definitivamente de nome.

"PES 2008" já foi lançado na Europa e no Japão no final de 2007, mas só agora chega aos Estados Unidos.

Apesar de "melhorar o que já era bom", a Konami não conseguiu um resultado tão surpreendente - principalmente com a impressionante evolução de "Fifa 08" no Xbox 360 e PS3.

Lançamento: 18 de março

Rainbow Six Vegas 2 (PC, Xbox 360, PalyStation 3)
Foto: Divulgação
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Há algo de errado nos cassinos luxuosos de Las Vegas, mais uma vez (Foto: Divulgação)

O tiroteio tático em cassinos de Las Vegas compensou a falta de liberdade de ação com o ambiente luxuoso da "cidade do pecado".

A nova versão deve trazer novidades nos modos on-line e mais opções táticas para o jogador comandar sua equipe.

Como é regra em jogos com a assinatura de Tom Clancy, é sempre mais importante pensar antes e atirar depois.

Lançamento: 18 de março

Smash bros. brawl (Wii)
Foto: Divulgação
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Mario e Kirby são apenas alguns dos personagens de 'Smash bros brawl' (Foto: Divulgação)

É o fim da espera para os órfãos da série "Smash bros", que não tinham uma nova versão do jogo desde o GameCube.

No Wii, a arena virtual vai reunir os principais heróis da Nintendo e permitir batalhas on-line com até 4 jogadores.

A lista de personagens inclui Mario, Kirby, Link, Snake, Yoshi, Pikachu e até Sonic, o mascote da Sega.

Lançamento: 9 de março

domingo, janeiro 20, 2008

Honda Civic Type RR Experimental Spec



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O Honda Civic Type RR Experimental Spec é um protótipo feito pela Mugeb de uma possível versão melhorada do Type R japonês. Como pode-se ver nas fotos, a parte da frente do carro não está pintada para mostrar o parachoque de fibra de carbono e capô de alumínio. As outras melhorias incluem: maior curso dos pistões elevando a cilindrada para 2157cc e o estábulo para 260 hp. Este modelo ainda é um protótipo mas espera-se que entre em produção... no Japão. hehehehehehe!!!!!