terça-feira, março 31, 2009

E as grandes equipes temem o elefante branco...

Veja um apanhado de notícias sobre a F1...
Agência/Getty Images

Após a dobradinha na Austrália, o piloto Rubens Barrichello, da Brawn GP, disse não ter dúvidas de que tem nas mãos um carro com potencial para vencer o título da atual temporada do Mundial de Fórmula 1. Para o brasileiro, a falta de testes antes do início da temporada é um dos poucos fatores que podem atrapalhar a equipe.

- O carro é excelente. É um carro com potencial para ganhar o título. O único problema é que o time é muito pequeno – está bem preparado, mas fez poucos testes. Então é cedo para dizer se está em nossas mãos, porque eu tenho certeza de que quando você faz tão poucos testes, pequenos problemas podem ocorrer - afirmou, em declarações à revista inglesa "Autosport".

Durante a entrevista, Barrichello reconheceu a controvérsia gerada em torno do difusor utilizado nos carros da Brawn, mas disse que o fato de ter conseguido manter o ritmo no GP da Austrália mesmo depois de a peça ter sido danificada mostra que o carro tem outras qualidades.

- Depois de 16 anos pilotando, posso ver que esse carro tem potencial para ganhar corridas por um bom tempo - disse ele, antes de viajar a Sepang, na Malásia, sede da próxima corrida.

Apesar da confiança, o brasileiro previu uma disputa muito mais apertada na prova do próximo domingo.

- A Ferrari definitivamente estará mais próxima lá. A McLaren sempre foi boa lá. E eu fiquei surpreso com a RBR. Então, acho que vai ser uma corrida muito mais disputada - analisou.


Agência/EFE
Fernando Alonso reclama dos carros da Brawn sexto colocado no GP da Austrália, neste domingo, o bicampeão mundial Fernando Alonso analisou a dobradinha da Brawn no circuito de Albert Park. Para o piloto da Renault, se o design dos carros da Brawn não sofrer alteração ao longo do ano, a equipe inglesa poderá vencer todas as 17 etapas da temporada 2009.

- Eles (Brawn) estão em outro nível. Se a Corte de Apelações não fizer nada no dia 14, então eu acho que eles vão ganhar as 17 provas - afirmou Alonso.
O tricampeão Niki Lauda, por sua vez, preferiu defender os carros da Brawn.
- Dizer que apenas o difusor é o segredo é um completo disparate. Essa é uma desculpa barata. O fato é que Ross Brawn simplesmente tem feito um ótimo trabalho - avaliou o ex-piloto.

Agência/Reuters

O piloto inglês Jenson Button, que ganhou no domingo passado o primeiro GP da temporada 2009 da Fórmula 1, insinuou, em referência a um comentário do piloto polonês Robert Kubica, que poderia ter andado mais rápido na Austrália se fosse necessário. Os responsáveis pela BMW-Sauber lamentaram que o choque de Kubica com o alemão Sebastian Vettel, que deixou os dois de fora da corrida, tenha impedido que o polonês alcançasse e ultrapassasse Button.

- É interessante, mas não acho que Kubica tenha a menor ideia se eu realmente andava o mais rápido que podia - disse Button, companheiro de equipe do brasileiro Rubens Barrichello, antes de partir para a Malásia, onde será disputado o próximo GP de F-1.

Vettel, piloto da RBR que foi o segundo colocado atrás de Button durante grande parte da corrida, não encarou o comentário do britânico como uma fanfarrice.

- Tenho a sensação de que os carros Brawn estavam brincando com a gente - afirmou o alemão à revista "Auto Motor und Sport".

Um membro da Brawn GP declarou ao diário britânico "The Guardian" que sua equipe não lançou mão de todo potencial em Melbourne.

- Seria tolice aniquilá-los desde o primeiro momento. Ainda temos algo a mais na mochila - comentou.

Agência/Getty Images

O terceiro lugar de Lewis Hamilton no GP da Austrália não iludiu a McLaren para a próxima corrida da temporada, que acontece neste fim de semana, na Malásia. Segundo o piloto, a equipe encontrará dificuldades no circuito de Sepang. As informações são do site da revista inglesa "Autosport".

- Em primeiro lugar, não devemos ficar entusiasmados pelo nosso pódio na Austrália. Sim, fizemos uma corrida fantástica, mas estamos conscientes de que nosso carro não é capaz de repetir esse tipo de desempenho em tão pouco tempo. E Sepang é uma das pistas mais difíceis - diz o inglês.

O chefe da McLaren, Martin Whitmarsh, também falou sobre os preparativos para a corrida em Sepang. Ele afirmou que a equipe ainda tem muito o que melhorar, caso queira brigar pelos primeiros lugares.

- Apesar do bom resultado na corrida, o nosso desempenho no GP da Austrália não foi do jeito que gostaríamos. A realidade é que, no próximo fim de semana, na Malásia, será improvável uma melhora significativa. Contudo, precisamos continuar persistindo até ficarmos rápidos o suficiente para somar pontos - afirma o dirigente.

Fonte: G1


Coisa de corinthiano...

O professor Danilo Heitor Vilarinho Cajazeira, de 26 anos, não imaginava que teria de passar por uma saga para tirar a segunda via de seu RG quando saiu de casa, em 9 de março, vestindo a camisa do Corinthians rumo ao Poupatempo Luz, na região central de São Paulo.

Foto: Daigo Oliva/G1

“A primeira coisa que fiz foi tentar tirar a foto, mas a atendente me impediu, dizendo que não aceitariam por eu estar usando uma camisa de time de futebol. Perguntei por que e ela disse apenas: ‘Não pode. Lá dentro eles vão te barrar’”, lembra Cajazeira, que foi então em busca de esclarecimentos –e ajuda– com um amigo que trabalha no local.

“Perguntei se ele tinha uma camisa para me emprestar, e ele tinha. Mas também era do Corinthians”, diverte-se. Ele conta que foi, então, ao balcão de informações, onde confirmaram a negativa. O próximo passo foi procurar a supervisora, que lhe disse: “Não pode. Documento é coisa séria. Antigamente era obrigatório até usar terno e gravata”.

Cajazeira voltou à cabine de fotos e pediu, então, se poderia usar a camisa do avesso. “A atendente não deixou. Ela foi muito gente boa comigo, mas disse que não adiantaria nada virar a camisa, pois a foto não seria aceita. Lembrei então de um amigo meu que trabalha numa loja da Galeria do Rock, ali perto. Fui até lá ver se conseguia uma blusa emprestada.”

O plano deu certo, e ele voltou com uma camiseta preta na mochila. “Quando abri, tinha um escrito todo em verde”, conta o corintiano, inconformado com a má sorte em ter pego a blusa que trazia justamente as cores do maior rival de seu time. “Estiquei bem a camisa, para que o escrito não saísse na foto, e foi assim mesmo. Faltavam 20 minutos para fechar o Poupatempo, não tinha mais tempo para nada.”

Mas ainda deu tempo de Cajazeira ter uma última ideia. “Comecei a pensar que, só de raiva, eu deveria assinar ‘Corinthians’. Fiquei na dúvida por um tempo, aí no balcão de atendimento perguntei se a assinatura tinha que ser igual à do meu RG antigo. A moça disse que não.” Sem titubear, o professor escreveu então suas iniciais e o nome do time do coração.

Foto: Daigo Oliva/G1

De acordo com o advogado Alexandre Junger de Freitas, especialista em direito constitucional, a legislação brasileira não faz nenhuma referência a camisas de time ou qualquer especificação com relação a vestuário exigido em fotos de RG.
“A lei federal sobre a expedição de carteiras de identidade diz apenas as informações que o documento deve conter e pede uma foto 3x4. Nem o fundo branco exige”, ele afirma.

Freitas explica que até seria aceitável vetar algo que impedisse a identificação clara da pessoa, já que essa é justamente a finalidade do RG. Mas que não seria o caso de uma camisa de time de futebol. “Até porque, em uma foto 3x4, apareceria quase nada da camisa.” E destaca: “a regra do direito é a liberdade”.

Ele afirma também que não há problemas legais no fato de Cajazeira ter assinado “Corinthians”. “Muitas pessoas usam marcas que não têm a ver com seus nomes. O importante é que ele repita essa assinatura sempre que for requisitado, porque é isso que vai identificá-lo a partir de agora.”

A assessoria de imprensa do Poupatempo afirmou que não há restrição contra fotos em que a pessoa aparece vestindo camisas de time de futebol e que o professor recebeu “orientação errada”. A indicação para aqueles que passarem por situação semelhante é que procurem a administração do Poupatempo.

Repercussão

Cajazeira contou toda a aventura nas páginas de seu blog, e desde então a história vem sendo espalhada pela internet, via email e sites de relacionamento. “Nunca imaginei que daria tanta repercussão. Ouvi de tudo, comentários de gente achando engraçado e me apoiando, e outras pessoas revoltadas”, dizendo que por isso o Brasil não vai para a frente.

Mas nada que faça o torcedor alvinegro se arrepender do que fez. “Se acontecesse tudo de novo, eu tentaria apenas fazer uma letra melhor. O espaço para assinar era muito pequeno”, reclama. O professor conta que já foi ao banco atualizar a assinatura, e ninguém deu atenção ou fez comentários.

Fanático pelo Corinthians, ele carrega uma tatuagem do time de 1976 no braço esquerdo e conta que jogou as cinzas do pai, falecido no início deste ano, atrás do banco de reservas do time mandante no Pacaembu –estádio considerado a casa da equipe alvinegra.

“O primeiro jogo em que meu pai me levou, eu tinha 7 anos e não me lembro de nada. Só de ter ficado encantado com a torcida e com a bateria. Já fiz muita loucura pelo Corinthians, inclusive ir correndo da Avenida Faria Lima até o Morumbi, porque o trânsito estava parado e ia perder o início do jogo”, lembra. “Faltar do trabalho para ver o Corinthians não vale, né? Isso todo mundo faz.”

Carro no Igarapé...


Esse carro sofreu um acidente na Av. Tefé em Manaus e foi parar dentro do igarapé, recentemente saneado. A motorista saiu sem maiores ferimentos com a ajuda de populares.