Qual o garoto que na década de 80 não delirou com as versões esportivas dos carros nacionais, que até hoje causam furor em feiras automotivas ou na rua mesmo onde zelosos proprietários desfilam em suas máquinas cada vez mais raras. Nos dias em que os esportivos modernos apesar de terem um desempenho infinitamente melhor que os da velha guarda não possuem o mesmo charme e ar sedutor de seus antepassados.Falar sobre esses carros é um grande exercício de nostalgia, é lembrar de uma época em que pouco nos importava o fato de que na verdade os “esportivos” eram basicamente carros comuns com maquiagem e sobrenomes agressivos que intimidavam os donos de carros mais ortodoxos e espartanos, em meio a Fuscas e Belinas era de se destacar um carro com cores e faixas chamativas rodas diferenciadas escapamentos com som abafado e claro os tão chamativos e inúteis aerofólios colocados não para proporcionar um melhor “down force”, mas, sim para dar um toque de classe na aparência das carangas.
Chevrolet, Ford e Volkswagen, eram as campeãs nos sonhos da juventude dos anos 80, com seus esportivos urbanos, respectivamente, Kadett GSI, Escort XR-3 e o glorioso Gol GTI, qual o jovem dessa época não tinha desejo, ou pelo menos entusiasmo por essas máquinas recheadas de acessórios inovadores para a época como bancos Recaro com regulagem elétrica, sistema de injeção eletrônica que a época gerou até conflitos entre os saudosistas do velho carburador, entre outras inúmeros detalhes que eram de série nesses bólidos urbanos.
Para aguçar ainda mais esse espírito de máquina do tempo devemos recordar de alguns detalhes desses míticos brasileiros, afinal, não têm como esquecermos os detalhes que os fizeram tão famosos.
Chevrolet, Ford e Volkswagen, eram as campeãs nos sonhos da juventude dos anos 80, com seus esportivos urbanos, respectivamente, Kadett GSI, Escort XR-3 e o glorioso Gol GTI, qual o jovem dessa época não tinha desejo, ou pelo menos entusiasmo por essas máquinas recheadas de acessórios inovadores para a época como bancos Recaro com regulagem elétrica, sistema de injeção eletrônica que a época gerou até conflitos entre os saudosistas do velho carburador, entre outras inúmeros detalhes que eram de série nesses bólidos urbanos.
Para aguçar ainda mais esse espírito de máquina do tempo devemos recordar de alguns detalhes desses míticos brasileiros, afinal, não têm como esquecermos os detalhes que os fizeram tão famosos.
Vejamos o que dizer da frente de um Gol GTI com seus faróis de milhas arredondados, dando um ar de agressividade a quem o observa pelo retrovisor, ou ainda as tão famosas rodas orbitais que mesmo com o carro parado dão idéia de movimento, sem falar do aerofólio na traseira,acompanhado de três letras garrafais “GTI”, indicando que aquele não era um Gol qualquer.
E o carro cujo “slogan” era de ser o carro mais moderno do Brasil, sim, o Kadett GSI que se utilizava do confiável motor do Monza, e de atributos tecnológicos como computador de bordo, dispositivos elétricos nos vidros retrovisores bancos e antena, e claro de uma harmoniosa maquiagem esportiva com direito a faixas decorativas, aerofólio, entradas de ar no capô e lugar vistoso para o ponposo sobrenome, GSI.
Não podemos deixar de falar do Escort XR-3 inicialmente frustrado com o motor Ford CHT, muito abaixo das expectativas, ruim até para a época, só obteve sucesso com a criação da Autolatina, onde passou a compartilhar com o Gol o lendário motor AP 1800, que deu um “up” nas vendas, detalhes inesquecíveis do XR-3 eram as rodas em formatos de quatro bolas que lembrava o desenho de uma flor, inspirados nos aros das Lótus Inglesas, os faróis de milha na dianteira e o enorme aerofólio.Em fim podem me chamar de saudosista do que for, mas, nada vai tirar da minha mente a lembrança desses carros, que marcaram minha infância, que povoaram minhas brincadeiras, bem como a de muitos contemporâneos meus. É como costumo dizer um carro pode ser somente um carro se nele não houver uma alma, e positivamente esses esportivos urbanos, têm uma alma grandiosa.
