O autônomo Kaiser Paiva Celestino da Silva expulso aos gritos pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PFL) de uma unidade de saúde na manhã de segunda-feira (5), só conseguiu dormir esta noite sob efeito de calmantes.“Ficou difícil, tive pesadelos, fiquei acordando. Não tive um sono bom não. Só dormi quando tomei um calmante”, contou Paiva. Logo cedo, ele foi para casa da irmã, enfermeira, para medir a pressão. O autônomo ainda não se decidiu sobre um possível processo contra Kassab. “Não quero ser oportunista, tenho senso ético. De repente isso acaba virando uma bola de neve e tira a paz da gente”, afirmou.
Paiva deve passar esta terça-feira (6) em casa, com parentes. “Preciso por as idéias no lugar”. Ele diz que ainda não conseguiu entender o que aconteceu. “Fica difícil dizer se é justo a gente pedir por socorro da forma que a gente sabe pedir. Só espero que as pessoas se solidarizem comigo”.
O prefeito de São Paulo, em entrevista ao 'Jornal da Globo', afirmou que permanece indignado com a postura de Paiva, e que espera ouvir desculpas dele.
O prefeito ainda chegou a estudar ainda a possibilidade de mover um processo contra Paiva. A assessoria de comunicação da Prefeitura de São Paulo chegou a divulgar nota na tarde de segunda-feira na qual afirmava que a administração municipal “decidiu denunciá-lo por fazer manifestação em lugar impróprio”.
Cadê o senso ético do prefeito? Vimos pelas imágens divulgadas, que o prefeito cabeça quente é despreparado e descontrolado, um homem público não poderia nunca tomar atitude tão truculenta.
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