''Há 13 anos eu estava sentado aqui pela primeira vez'', relembrou King, que há tempos também foi escolhido para ser padrinho da casa de shows paulistana. O resultado do apadrinhamento é uma Lucile autografada, que o Bourbon guarda até hoje, protegida por uma redoma de vidro, como se abençoasse a todos os que tocam no lugar.
Que a noite era especial nenhum dos cerca de 450 presentes, que desembolsaram de R$ 900 a mais de R$ 4.000 para ver o rei, tinha dúvida. Afinal, BB estava retornando ao Brasil depois de dois anos para uma turnê de despedida, aos 81 anos de vida e mais de meio século de carreira. ''Vocês são muito bons'', ele não se cansava de repetir...
Simpático, King fez brincava com a idade, divertindo o público por quase 20 minutos com suas histórias. À certa altura, levou a platéia às gargalhadas quando, numa fala que poderia ter saído de um blues qualquer fundo de poço, decretou: "Vou perder o meu emprego esta noite!" E, imitando alguém da platéia, emendou: ''esse tal de BB é legal, mas fala demais''.
Fica aqui minha homenagem a um de meus idolos musicais, tenho certeza que o Blues, toca ainda mais triste com essa notícia, ao som de uma gaita chorona e uma guitarra aguda, prests a ficar solitária, sem o dedilhar do Rei!
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