sexta-feira, abril 27, 2007

Filme Grand Prix, lançado em 1966...os papadas recomendam!

Sinopse-No Grande Prêmio de Mônaco Pete Aron (James Garner), um piloto americano que dirige um Jordan-BRM, tem problemas na caixa de marcha e faz seu carro mergulhar no mar. Porém o fato mais grave foi ter ferido seriamente o piloto inglês Scott Stoddard (Brian Bedford), seu companheiro de equipe. Este acidente provoca a demissão de Aron, que é contratado pela equipe japonesa Yamura. Durante a recuperação de Stoddard sua mulher, Pat (Jessica Walter), se envolve com Aron, pois ela parece determinada em deixar Scott. Paralelamente o piloto francês Jean-Pierre Sarti (Yves Montand) e o piloto italiano Nino Barlini (Antonio Sabato), ambos da Ferrari, se envolvem com Louise Frederickson (Eva Marie Saint), uma jornalista americana, e Lisa (Françoise Hardy), uma bela jovem.

Premiações- Ganhou 3 Oscars, nas seguintes categorias: Melhor Som, Melhor Edição de Som e Melhor Edição.

- Recebeu 2 indicações ao Globo de Ouro, nas categorias de Melhor Revelação Masculina (Antonio Sabato) e Melhor Revelação Feminina (Jessica Walter).


Curiosidades- John Frankenheimer recusou a idéia de filmar os carros andando devagar e posteriormente aumentar a velocidade das cenas rodadas, justificando que o público perceberia que a velocidade dos carros não seria natural.

- As filmagens de Grand Prix exigiram o uso de todas as câmeras Panavision existentes na época.

- Steve McQueen queria interpretar o personagem Pete Aron, mas devido a dificuldades em acertar seu contrato com os produtores terminou por perder o papel para James Garner.- James Garner fez todas as cenas de corrida de seu personagem. Durante as pausas era comum o ator realizar mini-corridas com pilotos profissionais que foram contratados para as filmagens.

- O desenho do capacete usado por James Garner em Grand Prix é o mesmo do na época piloto Chris Amon. Já o desenho do capacete de Brian Bedford é o mesmo de Jackie Stewart, que na época estava em sua 2ª temporada na Fórmula 1.

- Brian Bedford era o único dos atores que interpretavam pilotos que não sabia dirigir, o que explica o fato de que em todas as cenas em que seu personagem aparecia pilotando ele estava com o rosto coberto.- Os carros usados em Grand Prix eram na verdade carros de Fórmula 3 que foram adaptados para que parecessem com carros da Fórmula 1.- A voz de Toshirô Mifune pôde ser ouvida na première de Grand Prix, mas posteriormente todas as suas falas foram dubladas por Paul Frees.

- O orçamento de Grand Prix foi de US$ 17 milhões.
-Notas e Críticas:

9
Gabriel Vargas (Crítica do Leitor): "O melhor filme sobre corridas. Profundo, veloz, imersivo, surpreendente. Quem gosta de corridas não pode deixar de assistir."
10
Antônio Fernando Calonego (Crítica do Leitor): "Realmente o melhor filme sobre corridas de automóvel já realizado. Assisti inúmeras vezes, só lamento não ter saído em DVD no Brasil."
10
Rodolfo L.R. Corrêa (Crítica do Leitor): "Grand Prix, juntamente com As 24 Horas de Le Mans, é um dos melhores, se não o melhor, filme de corridas já realizado."
10
Dílson Andrade (Crítica do Leitor): "Assisti o filme e fiquei encantado. Muito bom, o melhor sobre corridas de automóvel."
8
Caio Bonafé Jr. (Crítica do Leitor): "Ideal para os amantes das corridas antigas."
Em Manaus é encontrado em DVD nas lojas da Blockbuster!

terça-feira, abril 24, 2007

Casados Armados e com a mesma missão!


Em Hollywood, o casal Angelina Jolie e Brad Pitt fez sucesso encarnando os durões Senhor e Senhora Smith: um casal de assassinos profissionais que trabalham para organizações rivais. Até que recebem missões bem delicadas: um deve matar o outro. Detalhe: marido e mulher não desconfiam o que o parceiro faz para viver. Em Santos, Vladimir e Raquel Silveira são casados, militares, armados e têm a mesma missão. Calma. Neste caso, a vida não imita a arte, e a tarefa do casal santista é bem mais light. Eles fazem parte da equipe brasileira de Tiro Esportivo e estão classificados para os Jogos Pan-Americanos de 2007. O fato de serem casados há 16 anos e praticarem o tiro não passou batido pelos amigos do casal.

A Senhora Smith do Pan começou a praticar o tiro em 1986, mas apenas em provas militares (ela e o marido são suboficiais da Aeronáutica). Até que, em 1990, ela passou a competir pela Confederação Brasileira de Tiro Esportivo. Em 1999, participou do Pan de Winipeg, no Canadá, e conseguiu a quinta colocação na categoria Pistola de Ar – Dama. Animado com o desempenho da mulher, Vladimir resolveu aderir ao tiro e passou a competir em 2000.
- Comecei a conseguir bons resultados e a viajar. Ele cansou de só ficar carregando as minhas malas e também começou a atirar – brinca Raquel.

A chance de disputar o Pan do Brasil anima o casal. Vladimir é carioca e vai se sentir em casa.
- É o meu primeiro Pan. Sendo na minha terra natal, que é o Rio, com a torcida do nosso lado, familiarizado com o clima, facilita muito. Nossas principais dificuldades quando competimos lá fora são exatamente os problemas de adaptação. No Rio, não vamos enfrentar nada disso.

Se o clima e a adaptação fácil não são obstáculos, os adversários são. Como todos os atletas amadores, Raquel e Vladimir têm de se virar para trabalhar, cuidar da casa, dos filhos e ainda achar tempo para treinar. Isso sem contar os custos dos equipamentos. - Infelizmente, temos de tirar do bolso mesmo. São equipamentos caros. O que nós usamos não são os ideais. Tem até melhores lá fora, mas a gente compra o que consegue – conta Vladimir. Atiradores dos Estados Unidos e do Canadá, os principais adversários brasileiros no Pan são profissionais e podem se dedicar exclusivamente ao esporte. - A gente treina nos fins de semana e sem treinadores. No nosso caso, um treina o outro. Os americanos e canadenses têm treinadores individuais e tempo para treinar – compara Raquel

Feriado de frei galvão veio a calhar!



A Câmara dos Deputados vota, nesta quarta-feira (25) o Projeto de Lei 55, que estabelece o dia 11 de maio - quando o beato Frei Galvão será canonizado pelo Papa Bento XVI no Brasil - como a data oficial do Santo Frei Galvão. O texto do projeto, idealizado pelo senador Francisco Dornelles, também determina que seja decretado feriado nacional o próximo dia 11. Se o projeto for aprovado, o feriado terá validade apenas em 2007.
Caso seja aprovado feriado do santo pode ser a salvação para os chicleteiros, pelo menos de Manaus, tendo em vista o show do Chiclete com Banana ser dia (10) de abril de 2007!