A Microsoft vai lançar nesta terça-feira (14), nos Estados Unidos, o tocador portátil Zune. A novidade é uma resposta da gigante dos softwares ao iPod, da Apple, que chegou às lojas em outubro de 2001 e hoje responde por cerca de 70% do mercado. Por isso, o novo produto já foi apelidado de "matador de iPod".
Ao contrário de seu principal rival, disponível em capacidades que vão de 1 GB a 80 GB, o Zune só conta com uma versão de 30 GB. O preço do aparelho é de US$ 250 nos EUA, o mesmo valor de um iPod com a mesma quantidade de memória. Ambos são compatíveis com arquivos de áudio e vídeo.
A Microsoft aposta em uma característica existente apenas em seu produto -- a possibilidade de os usuários trocarem arquivos ao aproximar dois aparelhos -- para conquistar parte do mercado da Apple. Essa tecnologia é chamada de Zune to Zune e permite a transferência de arquivos de músicas, vídeos caseiros e fotos. A função de troca não estará disponível para todas as músicas -- apenas aquelas liberadas pela Microsoft -- e é impossível repassar para terceiros arquivos recebidos via Zune to Zune.
As músicas recebidas de outros tocadores são destruídas em três dias ou depois de elas serem ouvidas três vezes. A idéia é fazer com que esse conteúdo funcione como uma "amostra grátis" de conteúdo vendido via internet: o usuário pode selecionar um som do qual gostou e comprá-lo da próxima vez que sincronizar seu aparelho com a Zune Marketplace, loja virtual que também será lançada nesta terça.
Outra vantagem do tocador é a possibilidade de ouvir estações de rádio FM, algo que o portátil da Apple não oferece. Disponível nas cores preta, branca e marrom, o Zune tem tela de cristal líquido com 7,6 centímetros e é fabricado pela Toshiba. “O Zune pode decolar como um foguete ou ir a lugar nenhum; não existe a possibilidade de ele atingir um nível médio de sucesso. E a novidade é diferente o bastante para surpreender a Apple”, afirmou o analista Rob Enderle, à agência de notícias France Presse. Michael McGuire, da consultoria Gartner, é da mesma opinião: “a Microsoft tem um grande diferencial, que é a possibilidade de troca de arquivos.”
A novidade da Microsoft virá com diversos arquivos já baixados, “para que os consumidores possam descobrir novos artistas”. Entre o conteúdo há nove músicas, 12 videoclipes e três trechos de filmes. Na semana passada, a Microsoft anunciou um acordo com a Universal Music que garante à gravadora participação nos lucros obtidos com a venda do Zune. A iniciativa pode dar alguma vantagem à Microsoft em suas parcerias com empresas de entretenimento, já que a Apple não repassa porcentagens relacionadas à venda do iPod – o lucro das gravadoras fica restrito à comercialização de arquivos na loja virtual iTunes.
Fonte: G1
Ao contrário de seu principal rival, disponível em capacidades que vão de 1 GB a 80 GB, o Zune só conta com uma versão de 30 GB. O preço do aparelho é de US$ 250 nos EUA, o mesmo valor de um iPod com a mesma quantidade de memória. Ambos são compatíveis com arquivos de áudio e vídeo.
A Microsoft aposta em uma característica existente apenas em seu produto -- a possibilidade de os usuários trocarem arquivos ao aproximar dois aparelhos -- para conquistar parte do mercado da Apple. Essa tecnologia é chamada de Zune to Zune e permite a transferência de arquivos de músicas, vídeos caseiros e fotos. A função de troca não estará disponível para todas as músicas -- apenas aquelas liberadas pela Microsoft -- e é impossível repassar para terceiros arquivos recebidos via Zune to Zune.
As músicas recebidas de outros tocadores são destruídas em três dias ou depois de elas serem ouvidas três vezes. A idéia é fazer com que esse conteúdo funcione como uma "amostra grátis" de conteúdo vendido via internet: o usuário pode selecionar um som do qual gostou e comprá-lo da próxima vez que sincronizar seu aparelho com a Zune Marketplace, loja virtual que também será lançada nesta terça.
Outra vantagem do tocador é a possibilidade de ouvir estações de rádio FM, algo que o portátil da Apple não oferece. Disponível nas cores preta, branca e marrom, o Zune tem tela de cristal líquido com 7,6 centímetros e é fabricado pela Toshiba. “O Zune pode decolar como um foguete ou ir a lugar nenhum; não existe a possibilidade de ele atingir um nível médio de sucesso. E a novidade é diferente o bastante para surpreender a Apple”, afirmou o analista Rob Enderle, à agência de notícias France Presse. Michael McGuire, da consultoria Gartner, é da mesma opinião: “a Microsoft tem um grande diferencial, que é a possibilidade de troca de arquivos.”
A novidade da Microsoft virá com diversos arquivos já baixados, “para que os consumidores possam descobrir novos artistas”. Entre o conteúdo há nove músicas, 12 videoclipes e três trechos de filmes. Na semana passada, a Microsoft anunciou um acordo com a Universal Music que garante à gravadora participação nos lucros obtidos com a venda do Zune. A iniciativa pode dar alguma vantagem à Microsoft em suas parcerias com empresas de entretenimento, já que a Apple não repassa porcentagens relacionadas à venda do iPod – o lucro das gravadoras fica restrito à comercialização de arquivos na loja virtual iTunes.
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