Ferris Bueller, interpretado no filme por Matthew Broderick, é um rapaz que está no último ano do colégio e que decide tirar por conta própria um dia de folga. Inventa para os pais que está doente, que vai ficar em casa, descansando, em vez de ir para a escola. Os pais caem em sua lorota. Mal eles saem para a rua e Ferris já começa a mexer seus pauzinhos para agitar o seu day off.
Cameron recebe o telefonema de Ferris que faz o convite ao amigo de modo totalmente “desinteressado”. Na verdade ele está de olho num dos carros da coleção do pai de Cameron – uma Ferrari 250 GT California, ano 1961, um bólido conversível do qual foram fabricados pouco mais de cem unidades.Opaaaa é ai que eu entro!!!
A Ferrari 250 GT Califórnia do pai de Cameron nada mais era que um MG, carro inglês, transformado, não existem duas Ferrari 250 GT Califórnia iguais e somente 55 foram fabricadas. Nos anos 60 uma nova estava avaliada em U$ 25.000.00 dólares, hoje cada uma delas custa em média 3 milhões de dólares.
A 250 GT Califórnia começou a ser fabricada em 1959 por encomenda. Tinha um motor 3.0 que lhe rendia 280 cv, quatro marchas, e alcançava os 250Km/h, um carrão, até para os padrões de atuais.
A sigla GTO, "Gran Turismo Omologato", é sinônimo de agressividade nas pistas de corrida e desconforto nas ruas e estradas, barulho ensurdecedor, calor, e um leve desconforto na coluna e nos rins, estão sempre presentes em carros com essa sigla, sem falar que um furo em um dos pneus traseiro é um problema, já que por questão de falta de espaço o carro só carrega estepe para a roda dianteira, para se dirigir uma GTO, deve-se tomar cuidado na escolha do sapato, tendo em vista que para agilizar o jogo de pés nas corridas os pedais são dispostos muito próximos um dos outros.
Em fim, definitivamente esse carro não seria o mais recomendado para você passar o melhor dia da sua vida, porém, como se trata de um Ferrari, eu juro a vocês caros leitores, não me incomodaria nem um pouco em ficar um dia recebendo o calor do motor, ficar com uma dorzinha nas costas, muito menos em ficar surdo por alguns dias, afinal, “A vida passa muito rápido”, “Se a gente não dá uma parada de vez em quando para curtir um pouco as coisas, a vida passa e a gente nem percebe.”
Obrigado e “bom, bom, tick, tick, ahhhhhh!”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário